Daenerys e Jon Snow antes do primeiro beijo

Com um certo atraso, talvez de quatro anos desde que a série acabou, vi Game of Thrones. No começo para entender melhor House of The Dragon que comecei a ver e me decepcionei. Depois porque fui me apaixonando por Jon Snow. E olha que eu já tinha um crush de série que era Jamie Fraser de Outlander mas o jeito profundamente bondoso, tímido e ao mesmo tempo sensual de Jon me cativaram. Um ar inocente e carente, além de sua paixão pelo cão Fantasma e por seus irmãos também. 

A saga de oito temporadas começou devagar com alguns tropeços, alguns cochilos porque os episódios são longuíssimos e eu os via à noite naquela hora que, já na menopausa, cochilamos: por volta das 21h. 

Tive ciúmes de Ygritte que veio a ser seu primeiro amor. Os dois tiveram um encontro amoroso na caverna. Mas Ygritte me irritava talvez por seu jeito ousado, talvez porque a atriz, Rose Leslie, casou com Kit Harrington na vida real. Como série maníaca e jornalista parcial nesse caso, misturei todas as emoções. 

Depois ele a perde em mil batalhas e até ele chegar em Daeynaris que é a mãe dos dragões, a moça do cabelo platinado demora muito. Há muitas matança e sangue, ingredientes fundamentais de GoT. As temporadas seis e sete são as melhores com muitas reviravoltas. E o que era pra ser uma série inesquecível quase derrapa. No último capítulo da oitava e última temporada Jon Snow mata sua rainha Daeynaris porque ela descobre que ele é filho de Lyanna Stark e Rhaegar Targareyen, seu sobrinho portanto, através de uma visão de Brandon Stark e a lida de um livro religioso por Sam. Ela enlouquece e se torna má e cruel matando inocentes ao entrar em Porto Real para vencer Cersei. 

Mesmo os showrunners deixando Jon nesse fim melancólico de exílio na muralha e Brandon como o Rei dos Seis Reinos e dono do trono de ferro, Game of Thrones é aelhor série de todos os tempos. Se não viu, corra para ver, mesmo com todos esses spoilers. Assista na Max e depois me conte se Jon Snow não arrebatou seu coração também.