Segurança: Especialista fala sobre os desafios no Rio de Janeiro com a chegada do G20
Como a tecnologia e a integração de agências internacionais podem ajudar a diminuir riscos em grandes eventos no contexto da segurança pública e privada
Os eventos de grande porte apresentam desafios significativos em termos de segurança. Acontecimentos como o G20, que conta com a presença de líderes mundiais, jogos clássicos de futebol e shows, exigem um planejamento rigoroso e estratégias eficazes para que a cidade lide com um dos maiores desafios, que é a segurança. De acordo com especialistas, a troca de informações com agências internacionais pode auxiliar na criação de um plano preventivo, reduzindo os riscos de situações imprevistas.
É o que explica o especialista em Segurança Pública e Privada, Rildo Anjos ao falar da tecnologia em favor da segurança. "A atividade de inteligência trabalha fazendo trabalho de coleta de dados. Especificamente em relação às vulnerabilidades e ameaças, que podem gerar o risco nesses eventos, ou seja, ela faz um trabalho de levantamento de pessoas e movimentação de todos que estarão participando daquele evento", diz Rildo.
Para ele, a chegada de líderes de potências globais como Estados Unidos, China, União Europeia e Índia para o G20, os riscos de ameaças de ataques terroristas e possibilidade de grandes manifestações se intensificam, "principalmente com as guerras que andam acontecendo, como o caso da Ucrânia e, agora, com pouco mais de 1 ano, Israel e Palestina", relembrou.
Recentemente, atos violentos ocorridos no Leme ordenados por torcedores do time de futebol uruguaio Peñarol, marcaram a precedência do jogo de ida contra o Botafogo em decisão da semifinal da Conmebol Libertadores, resultando em 283 prisões, depois de mais de uma hora de depredação de patrimônio particular. Com isso, o debate sobre a capacidade de garantir a ordem e a segurança nacional para eventos foi questionado. O especialista diz que é preciso existir um provisionamento de seguranças, de posicionamento de câmeras e de monitoramento, para que se evitem essas aglomerações e assim sabendo, possam prever os riscos direcionando maior efetivo das forças policiais para as localidades.
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