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Rio de Janeiro,21/11/2024

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Coalizão G20 pelo Impacto impulsiona desbloqueio de capital privado para economia sustentável e bem-estar global


Coalizão G20 pelo Impacto impulsiona desbloqueio de capital privado para economia sustentável e bem-estar global
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O G20 pelo Impacto, uma coalizão de 50 organizações nacionais e internacionais, lançou um documento estratégico com recomendações focadas na inclusão de capital privado como motor essencial para enfrentar crises climáticas e sociais. Com a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a coalizão visa influenciar os líderes globais, destacando que o acesso a novos modelos de financiamento privado é crucial para impulsionar uma economia sustentável e equitativa.

O relatório apresenta recomendações para acelerar a transição rumo a uma Economia de Impacto, ressaltando que o capital privado responde por 70% dos recursos globais e, sem ele, o progresso necessário será limitado. "Precisamos de uma mudança na mentalidade dos investidores, considerando o impacto social como uma variável de investimento", comenta Marco Gorini, CEO do Grupo Din4mo e membro do G20 pelo Impacto. O modelo de Blended Finance, que combina capital público e privado para reduzir riscos, é destacado como uma prática promissora que pode atrair investidores para projetos de impacto ambiental e social.

As recomendações foram entregues ao embaixador Maurício Lyrio, sherpa da presidência do G20 no Brasil, e incluem a criação de um Fundo Catalítico Blended Rotativo Global para financiar projetos de descarbonização e proteção ambiental. Este fundo reflete o compromisso com uma nova economia que equilibra crescimento econômico, sustentabilidade e bem-estar social. "A coalizão propõe soluções viáveis e escaláveis para a transição econômica, focadas na prosperidade compartilhada e na regeneração ambiental", afirma Marcel Fukayama, coordenador do G20 pelo Impacto.

Paralelamente, o Brasil explora novas métricas, como o Índice de Bem-Estar Interno Bruto, que poderia substituir o PIB como principal indicador econômico, priorizando saúde, felicidade e sustentabilidade. Essa abordagem inovadora já é considerada em países como Islândia, Escócia e Finlândia, que participam da Wellbeing Economy Governments (WEGo).

Na visão da coalizão, o G20 no Rio representa uma oportunidade histórica para um compromisso com um futuro inclusivo, alinhando os interesses dos setores público, privado e filantrópico. Além da cúpula de 2024, o G20 pelo Impacto já entregou uma carta para a presidência do G20 na África do Sul em 2025, visando a continuidade do debate sobre uma economia regenerativa e de baixo carbono.

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