Bumble revela que 80% dos usuários de apps de relacionamento preferem ver a beleza natural nos perfis
83% dos brasileiros pesquisados sentem uma grande pressão para corresponder aos padrões de beleza impostos pela mídia
Com o acesso constante às telas e o consumo crescente de conteúdos, a cultura pop tornou-se a principal referência de comportamento para muitas pessoas. Nos últimos meses, temos observado brasileiros adotando medidas extremas para se adequar a esses padrões. Isso não é surpresa: uma nova pesquisa* do Bumble, o app de relacionamento onde as mulheres dão o primeiro passo, revela que mais de 8 em cada 10 brasileiros (83%) sentem uma pressão enorme para se enquadrar nos padrões de beleza promovidos pela mídia, com muitos considerando esses padrões inatingíveis.
Essa pressão afeta especialmente as mulheres, com mais de 7 em cada 10 (71%) admitindo que já modificaram sua aparência para se adequar a essas expectativas. No entanto, os homens também sentem o peso dessa cobrança – mais de 6 em cada 10 (61%) relatam que enfrentam essa pressão. A exposição constante aos "looks perfeitos" nas redes sociais alimenta uma cultura em que quase 6 em cada 10 mulheres (59%) se sentem inseguras com a própria aparência.
Segundo Vanessa Lacerda, psicóloga e especialista em relacionamentos do Bumble, essa falta de confiança afeta não apenas a autoimagem, mas também os relacionamentos, criando barreiras para conexões genuínas. Vanessa explica: "Os relacionamentos podem ser prejudicados quando os padrões de beleza das redes sociais minam a autoestima, gerando insegurança e uma busca incessante por validação."
Nos apps de relacionamento, a autenticidade é o novo padrão de beleza
Há, contudo, um lado positivo: no mundo dos relacionamentos online, os brasileiros não estão em busca da perfeição, mas sim de autenticidade. A pesquisa do Bumble mostra que uma grande maioria (80%) prefere fotos naturais, sem filtros, e quase 3 em cada 4 pessoas (72%) valorizam mais a personalidade, a autenticidade e os valores em comum do que a aparência física. Embora os filtros possam parecer uma solução fácil, eles não ajudam a criar confiança. De fato, quase 7 em cada 10 entrevistados (66%) disseram que o uso de filtros de beleza os deixa desconfiados em relação aos possíveis matches.
Fica evidente que as pessoas querem conexões reais. Mais de 7 em cada 10 (75%) afirmaram se sentir mais confortáveis quando a pessoa com quem se encontram é semelhante à do perfil – o que ressalta a importância de manter a autenticidade. No fim das contas, ser autêntico supera a busca pela "perfeição" em todas as ocasiões. Mesmo que a mídia continue a promover padrões de beleza inatingíveis, os usuários do Bumble estão escolhendo valorizar o que realmente importa: sua versão genuína e sem filtros.
Para continuar celebrando a autenticidade, a comunidade do Bumble segue diretrizes claras que incentivam conexões respeitosas: comportamentos que possam fazer alguém se sentir assediado, intimidado ou diminuído são proibidos. Isso inclui insultos, atitudes depreciativas, intimidações, além de comentários não solicitados sobre a aparência ou qualquer forma de fetichização. Além disso, espera-se que todos os membros do Bumble se apresentem de forma verdadeira em seus perfis.
"Quando estiver explorando perfis de namoro, lembre-se de que as qualidades que formam uma conexão genuína e respeitosa vão muito além da aparência física. O que realmente conta são as qualidades interiores, interesses em comum, valores alinhados e como aquela pessoa faz você se sentir," complementa Vanessa.
Proteja-se das expectativas irreais da mídia
De acordo com Vanessa Lacerda, especialista em relacionamentos do Bumble, reduzir a exposição a padrões de beleza irreais e buscar ativamente conteúdos que celebrem a aceitação e a diversidade são estratégias eficazes para desenvolver uma mentalidade mais saudável. Ao curar seu feed para incluir perfis que valorizem todos os tipos de corpo, tons de pele e estilos individuais, você não só diminui a pressão para atingir um padrão de aparência, como também ajuda a normalizar uma visão mais ampla e inclusiva de beleza. "Essa mudança promove uma maior aceitação de si mesmo e contribui para desconstruir a narrativa prejudicial de que a beleza tem um único padrão", conclui Vanessa.
Aqui estão três dicas para se proteger dos padrões de beleza irreais da mídia e cultivar uma relação mais positiva com o seu corpo:
- Siga perfis que promovam positividade corporal: Escolha influenciadores, marcas e criadores de conteúdo que defendam a diversidade e a aceitação corporal. Ao se cercar de pessoas que compartilham momentos autênticos e sem filtros, você combate as imagens irreais que dominam as redes sociais e aprende a valorizar a beleza em suas variadas formas.
- Estabeleça limites nas redes sociais: Limite o tempo gasto em plataformas que constantemente promovem a perfeição. Se necessário, deixe de seguir ou silencie contas que despertem sentimentos de inadequação, ajudando a manter um ambiente digital mais positivo.
- Foque no que seu corpo pode fazer, e não apenas na aparência: Valorize seu corpo por sua força, habilidades e saúde. Práticas como exercícios físicos, mindfulness e rotinas de autocuidado ajudam a mudar o foco da aparência para as capacidades do corpo, fortalecendo a relação positiva com ele.
Sobre o Bumble:
O Bumble, aplicativo de namoro e rede social onde as mulheres dão o primeiro passo, foi fundado por Whitney Wolfe Herd em 2014. O Bumble conecta pessoas através de namoro (Bumble Date), amizade (Bumble For Friends) e networking profissional (Bumble Bizz). O Bumble é construído com base na importância de relacionamentos equitativos e como eles são cruciais para uma vida saudável e feliz. O aplicativo é focado em gentileza, respeito e igualdade – e nossa comunidade desempenha um papel importante nisso. O Bumble responsabiliza seus membros por suas ações e se esforça para proporcionar uma experiência livre de ódio, agressão ou intimidação. O aplicativo é gratuito para download e está amplamente disponível na App Store da Apple, Google Play Store e na web.
* A pesquisa foi realizada pelo Bumble em setembro de 2024, com 1.000 entrevistados no Brasil, entre 18 e 43 anos.
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